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Notícia postada dia 16/06/2022

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Assembleia Geral delibera por seguir a mobilização pela reposição salarial

Assembleia Geral delibera por seguir a mobilização pela reposição salarial

Reunidos em Assembleia Geral na tarde da última quarta-feira, 15,  trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário Federal na Bahia decidiram seguir com a mobilização pela reposição salarial. A Assembleia ocorreu de forma híbrida, presencialmente no Fórum Teixeira de Freitas, sede da SJBA, e pelo Google Meet. 

A avaliação da diretoria, apresentada pelo coordenador Fred Barboza, deu conta de que a mobilização nacional, até o momento, não caminha no sentido da greve nacional no PJU, necessária para derrotar a política de reajuste zero de Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal (STF). Com a proximidade do fim dos prazos para reajuste, a greve pela reposição vai ficando cada vez mais distante. Ainda assim, é necessário aumentar a pressão, principalmente, sobre o presidente do STF, Luiz Fux, para que ele envie um projeto com a justa reposição salarial dos servidores. 

“De janeiro de 2019 até o mês passado, as perdas com a inflação passaram dos 25%. A insatisfação é geral, e tem se expressado nas visitas aos locais de trabalho e nas reuniões com os colegas do interior do estado. A indignação, porém, ainda não se transformou em um movimento com a força necessária para derrotar a política de reajuste zero”, pontua Fred Barboza.

“A dispersão causada pelo trabalho remoto contribui muito para isso. Mas também a letargia eleitoral que paira sobre o movimento sindical no país, jogando todas as questões para serem resolvidas após uma possível derrota eleitoral de Bolsonaro. Enquanto isso, amargamos congelamento de salário, destruição dos serviços públicos, destruição ambiental, privatizações e ameaça de golpe sem a resistência necessária”, avalia o coordenador do Sindjufe-BA.

Apostando na mobilização para reverter esse quadro,  a Assembleia Geral aprovou a resolução apresentada pela Diretoria. Veja abaixo. 

Resolução da Assembleia Geral de 15/06/2022

Considerando que: 

1. o governo Bolsonaro se recusa a negociar com os servidores e declarou que não haverá nenhum reajuste aos SPFs; 

2. de janeiro de 2019 até maio de 2022, as perdas com a inflação somam 25,73%; 

3. há meses temos buscado ampliar a mobilização, realizando assembleias, panfletagens, reuniões e paralisações; 

4. à partir destas iniciativas, percebe-se que houve um relativo aumento das mobilizações da categoria, contudo não há indícios que o movimento caminhe para uma greve nacional por tempo indeterminado; 

5. o STF tem atuado para aprovar a PEC dos quinquênios, contemplando a magistratura, com os recursos que poderiam e deveriam ser aplicados no reajuste do conjunto dos servidores, dado que sua origem, vem do repasse dos índices inflacionários, os mesmos que reduzem o nosso poder de compra; 

6. é preciso aumentar a pressão sobre o STF e seu presidente, ministro Luiz Fux, pela reposição salarial dos servidores. 

Resolve: 

A) Participar do calendário de mobilização proposto pela Fenajufe;

21 e 22/06 – Dias de mobilização nacional com foco no STF, pela revisão salarial, cobrando do presidente do Supremo o envio de projeto de recomposição das perdas da categoria -Julho – realização de atividades (faixaço; pressão nos e-mails; ofícios dos sindicatos cobrando os Ministros do STF, cobrar reuniões/audiências com todos os Ministros do STF) bem como a realização de assembleias para aprovação do estado de greve e indicação de paralisação em 03/08;

03/08 –  Apagão do Judiciário com paralisação pela recomposição das perdas, cobrando o envio do STF de projeto ao Congresso Nacional;

B) Somar-se ao apagão do dia 03/08, com indicativo de paralisação de 24hs. A ser confirmada em assembleia posterior.



 

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