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Notícia postada dia 21/12/2021

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EDITORIAL: Em 2022, seguir na luta para derrubar Bolsonaro e seu governo

EDITORIAL: Em 2022, seguir na luta para derrubar Bolsonaro e seu governo

Brasil, dezembro de 2021. Aproxima-se o final do ano e o número de brasileiros mortos, em decorrência da pandemia do sars-cov2, superou a marca dos 617 mil. A CPI da covid-19 escancarou o que todos já sabiam: o governo Bolsonaro é assassino e corrupto. 

Enquanto o Presidente espalhava fake news sobre a vacina, seus parceiros tentavam usar a compra dos imunizantes para roubar dinheiro público.

Bolsonaro e seus aliados foram responsáveis por matar milhares de brasileiros, pois, de forma criminosa, o Governo exaltou remédios, que não funcionam contra o vírus e, ao mesmo tempo, estimulou as pessoas a se contaminarem. Isso, baseado na falsa tese de que o contágio em massa levaria à chamada imunidade de rebanho. A sede de morte de Bolsonaro parece não ter fim. Agora ele tenta impedir a adoção do atestado de vacinação para entrada no Brasil e a vacinação de crianças.

A diminuição da atividade econômica levou ao reconhecimento de que o país entrou, tecnicamente, em recessão, após dois semestres consecutivos de retração do PIB. O combo carestia, desemprego e inflação, 'tão anos oitenta', volta a atormentar os trabalhadores brasileiros.

A adoção, pela Petrobras, da política de preço de paridade de importação (PPI) penaliza os trabalhadores brasileiros e transfere renda para os acionistas da companhia.

Somente esse ano, o aumento de preços para as distribuidoras já passa de 70%. Na bomba, a média paga no país é de R$6,71. É a gasolina mais cara dos últimos 20 anos. O gás de cozinha, que em janeiro custava R$70,00, superou os R$100 reais, chegando a custar R$130 em algumas cidades. Milhares de famílias passaram a cozinhar utilizando lenha. Enquanto isso, os acionistas da empresa vão receber cerca de R$40 bilhões em dividendos.  

A alta do combustível contribui para o aumento da inflação, que já passa dos 10%. A cesta básica ficou, em média, 20% mais cara e custa mais que 50% do salário mínimo, na maioria das capitais. Cenas de pessoas buscando comida no lixo e a venda de ossos e peles como alternativa alimentar tornaram-se comuns no país.

Fome. Desemprego. Desesperança. Se a crise do capitalismo impõe em todo mundo a piora das condições de vida dos trabalhadores, no Brasil de Bolsonaro, essa piora nos aproxima da barbárie.

Sendo a desgraça que é, o governo sofre com grande rejeição. Mais de 50% dos brasileiros passaram a classificar o governo como ruim ou péssimo. Manifestações pelo “Fora Bolsonaro” aconteceram durante a pandemia, apesar do justo receio da contaminação pelo vírus. O SINDJUFE-BA convocou e participou de todas as manifestações por entender que este governo precisa ser derrubado.

Contudo, enquanto a insatisfação popular crescia, as grandes centrais sindicais e os partidos da ordem jogavam água fria na fervura, apostando todas as fichas nas eleições de 2022. O foco dessa turma permanece sendo desgastar o governo, buscando derrotá-lo eleitoralmente, daqui a um ano. Vendem a fantasia de que Lula irá voltar para salvar o Brasil. Mais uma vez surge o "Mito do Salvador da Pátria". As manifestações de ruas retrocederam, enquanto isso, Bolsonaro seguiu na presidência nos matando, destruindo o país, acabando com nossos direitos, aparelhando o Estado e buscando condições para um golpe. A estratégia desses setores os tornam cúmplices deste governo, que não caiu.

A pressão eleitoral será ainda maior no ano de 2022. Isso não pode nos fazer acreditar que os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores irão parar, por conta do calendário eleitoral. Podemos esperar, também, que Bolsonaro tente desacreditar as eleições e agite sua gangue, mais uma vez, com propostas golpistas.

Por isso, temos que iniciar o ano organizados e mobilizados, único caminho capaz de impedir o massacre deste governo contra os trabalhadores e o povo pobre. Em 2022, iremos, todos, debater os projetos apresentados nas eleições, mas nossa aposta deve ser a unidade na luta.  Assim, poderemos derrotar os planos do governo e dos patrões de, como sempre, jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores e trabalhadoras. O SINDJUFE-BA reafirma seu compromisso com a luta, com independência de classe, na perspectiva de construção de uma sociedade justa e igualitária. 

 

IMPRENSA SINDJUFE-BA



 

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