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Enquanto governo e burguesia comemoram o crescimento do PIB e a entrada de 10 novos bilionários no ranking de 2021 da Forbes, a renda média domiciliar per capita do trabalhador brasileiro cai 10%. Do mesmo modo, 80% das famílias do setor médio experimentam queda na renda, e a taxa de desemprego alcança 14,7%,  no primeiro trimestre de 2021, um recorde da série histórica, iniciada em 2012.

Durante o governo de Bolsonaro, Mourão e Guedes, 19 milhões de pessoas entraram em situação de fome no país. Em 2018, eram 10,3 milhões. Ou seja, em dois anos houve um aumento de 27,6% (ou quase 9 milhões de pessoas a mais).

Na Bahia, Estado apontado pelo IBGE como o de maior número absoluto de pessoas extremamente pobres e o segundo em número de pobres, a fome e a insegurança alimentar cresceram e cerca de 22% da população, cadastrada no Cadúnico, vive com R$ 89 por mês. 

Em Salvador, mais de 170 mil pessoas vivem em situação de extrema pobreza e pequisa revela que 74% dos usuários dos Restaurantes Populares, situados na capital baiana, só têm acesso a uma refeição por dia.

Aqueles que ainda têm comida no prato, precisam cozinhar com lenha e álcool em gel, pois a mesma política de preço aplicada à Petrobrás, que beneficia meia dúzia de investidores, leva o botijão de gás de cozinha a ser vendido por até 100 reais e a gasolina sofre alta acumulada de 43,4% em 2021, impactando em toda a cadeia produtiva. A conta de energia elétrica subiu 5%, e a conta de água 1,5%.

Enquanto isso, o Presidente genocida passeia de moto e sorri da cara dos trabalhadores brasileiros.

Dia 19, vamos à rua exigir Comida no Prato! Vacina no Braço! e Fora Bolsonaro, Mourão e Guedes!

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