Bolsonaro entregou, pessoalmente, em fevereiro de 2020 a proposta de Reforma da Previdência (uma das prioridades do seu governo), para satisfazer a sanha do capital financeiro. Os bancos são parte importante do governo Bolsonaro e, até mesmo, dirigem a sua área econômica, através do fundador do Banco BTG Pactual, Paulo Guedes.
Em nome dessa reforma, o governo usou muito dinheiro público em uma forte campanha publicitária. Mais uma vez, grupos organizados de direita foram às ruas defender a Reforma da Previdência e o MBL, agora com deputados dentro do congresso, foi a favor da reforma. Os argumentos eram similares aos empregados durante a tramitação da Reforma Trabalhista: estimular a economia, evitar a quebra do Estado, etc. Não importava que a reforma seguia os mesmos fundamentos que foram aplicados no Chile e levaram o país a uma revolta popular, causada pelo empobrecimento da população e a maior taxa de suicídios entre idosos da América Latina. O BTG Pactual de Paulo Guedes detém uma das maiores fatias do mercado de Previdência Privada do Chile.
De fundo, a reforma buscava liberar mais dinheiro dos nossos impostos para o pagamento da dívida pública. Além disso, estabelecia um novo mercado importante para os bancos, através da privatização da previdência.
Após a reforma, houve uma queda de 37% no total de aposentadorias concedidas. Saímos de 152,2 mil em setembro de 2019 para 95,8 mil em setembro de 2020. Além disso, as aposentadorias concedidas apresentam redução de até 66% do valor, em relação ao que seria devido, antes da reforma ser aprovada.
Eles disseram que a reforma da previdência seria boa para você. ELES MENTIRAM!
Eles mentem quando dizem que a Reforma Administrativa será boa para o país. Você ainda vai acreditar neles?
Imprensa SINDJUFE-BA