O dia 25 de novembro marca uma data na história de luta contra a violência às mulheres.
A data foi escolhida em memória do assassinato das irmãs Mirabal, pela ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana.
Durante a pandemia, os casos de violência doméstica, sexual e feminicídios cresceram, absurdamente e, a casa que antes era espaço seguro, se tornou um local de terror para as mulheres.
Dados de diversas pesquisas revelam a negligência dos governos para com a vida das mulheres. Falta de políticas de combate à violência são naturalizadas pelo governo Bolsonaro e, inclusive, incentivadas, com discursos de ódio e argumentos machistas, o que deixa as mulheres trabalhadoras ainda mais inseguras e vulneráveis.
Segundo o 14° Anuário de Segurança Pública: a cada 2 minutos uma mulher é agredida; a cada 8 minutos ocorre um estupro e a cada dia, pelo menos, 13 mulheres são assassinadas, a maioria formada por mulheres jovens e negras.
A “normalização” do caso de Mari Ferrer escancarou a impunidade e a violência machista, através da Justiça da burguesia.
O SINDJUFE-BA convoca toda a classe trabalhadora para se juntar nessa luta e por fim ao machismo, ao racismo, à lgbtfobia e à violência capitalistas.
Imprensa SINDJUFE-BA