Na quarta-feira, 14, o SINDJUFE-BA realizou Assembleia Setorial, por videoconferência, com os servidores e as servidoras da Justiça do Trabalho. A reunião teve como pautas as condições de trabalho e as medidas tomadas pelo Tribunal para o retorno presencial, gradativo, bem como a Reforma Administrativa, que o governo Bolsonaro enviou ao Congresso.
O Coordenador do SINDJUFE-BA, Jailson Lage, explicou que, mesmo à distância, a Direção do Sindicato vem mantendo contato com os colegas e destacou que, desde o início da pandemia, vem defendendo o trabalho remoto, como forma de proteção à vida e à saúde de todos e todas que fazem parte do Judiciário Federal da Bahia.
Ele explicou, ainda, que o TRT 5 está caminhando para a segunda fase do retorno gradual. Disse, também, que não chegou ao Sindicato elementos para que se decretasse greve sanitária dos trabalhadores do órgão. Jailson apontou que a entidade sindical defende a continuidade do trabalho remoto, argumentando que ainda não existem condições seguras para o retorno às atividades presenciais.
“O TRT 5 foi o Tribunal mais avançado com relação aos outros, pois se manteve fechado. A gente segue acompanhando e atentos com a ajuda de vocês para novas informações”, ressaltou Jailson.
O servidor Cristiano Matsumoto pediu ao SINDJUFE-BA que fosse solicitado ao Tribunal uma atenção especial aos EPI's fornecidos para os servidores, que estão em trabalho presencial e nas ruas, principalmente, quanto a máscara de proteção. O Coordenador informou que iria requerer à Administração.
No segundo ponto de pauta foram apresentados os desdobramentos e as perspectivas, em relação à Reforma Administrativa e ao processo de organização, unidade e construção com forte campanha contra esse projeto, que trará grandes prejuízos a todos os trabalhadores e trabalhadoras, caso aprovado.
“A reforma Administrativa representa um total desmonte dos serviços públicos, afetando, diretamente, tanto os servidores e servidoras, que perdem direitos, como a estabilidade e salários ameaçados, quanto à população, que precisará pagar para ter acesso aos serviços públicos, como Educação, Saúde e Justiça”, declarou o dirigente sindical, Jailson Lage.
Imprensa SINDJUFE-BA