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Notícia postada dia 19/10/2020

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Assembleia Setorial do TRE-BA decide manutenção de greve sanitária

Assembleia Setorial do TRE-BA decide manutenção de greve sanitária

O SINDJUFE-BA realizou, na última terça-feira, 13, Assembleia Setorial, via plataforma Google Meet, com os servidores e as servidoras da Justiça Eleitoral da Bahia, cuja pauta principal foi a avaliação da greve sanitária.

A Coordenadora, Fernanda Rosa, deu os informes das deliberações da Reunião Ampliada da Fenajufe, ocorrida, virtualmente, no dia 10 de outubro.  Informou, também, o calendário de lutas, aprovado no referido encontro. Além disso,  ressaltou a aprovação do dia 11 de novembro, como  Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa do governo Bolsonaro.

O Coordenador, Fred Barboza, destacou a publicação da nova Portaria do TRE-BA, número  1364/2020,  revogando a Portaria 112/2020,  que trata do retorno gradual dos servidores e do atendimento ao público externo, durante a pandemia e que flexibiliza o trabalho presencial. Embora seja colocado que o serviço no local é a regra,  flexibiliza a possibilidade de prestação de serviço remoto, com pagamento de hora extra.

O dirigente apresentou, ainda, um breve relato sobre matéria jornalística, veiculada pela mídia local,  com o Secretário Estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, falando sobre a dificuldade em fazer cair o número de casos de Covid no interior do Estado, responsabilizando a ocorrência de carreatas, comícios e atos públicos praticados por candidatos às Eleições 2020. O Secretaria de Saúde encaminhou  mensagem para o Presidebte do Tribunal Eleitoral da Bahia,  Jathay Júnior, que por sua vez, informou que os juízes eleitorais têm autonomia para atuar nessa situação.

Os trabalhadores e trabalhadoras falaram, inclusive,  como a realidade dessa nova Portaria  impactou na situação deles, bem como   a nova exigência da chefia de envio de relatório diário das atividades realizadas. Essa  exigência divide a opinião da categoria, já que o próprio sistema do órgão gera relatório. Além disso, foi destacado, ainda, sobre a não adoção das medidas de segurança sanitária de dependências do Tribunal.

Na setorial, os/as servidores/as discutiram o avanço na publicação da Portaria do TRE-BA, mas admitiram que ainda não responde dúvidas e questionamentos sobre as condições em que está se dando o retorno ao trabalho presencial, nem a solução de demandasda categoria. Por conta disso, foi aprovada a manutenção da greve sanitária e o envio de solicitação  ao Tribunal para reabertura da mesa de negociação, visando dirimir conflitos, pendências e imperfeições da nova portaria.

“Acabar com a greve sanitária é deixar a gente sujeito e exposto à responsabilidade e ao critério de um gestor da Administração. Eu fico preocupada e inquieta porque sem a greve sanitária quem me protege? Desde que saiu a portaria temos inúmeros relatos, de colegas dos setores, de propostas de rodízio e isso já está sendo feito. A postura de manter a greve é para proteção a todos nós”, ressaltou a servidora do TRE-BA, Manoela Moraes.

“Temos que comemorar as vitórias que conseguimos, mesmo sendo poucos. As portarias que caíram, as portarias que foram modificadas foram grandes vitórias. Somos 604 sindicalizados, se desses, 500 estivessem na Assembleia,  participando das decisões junto com o sindicato, poderíamos ter alcançado muito mais. É importante que a gente se faça presente e participe das assembleias”, afirmou Joel Almeida, servidor do TRE-BA.

Fred Barboza complementou explicando que “o objetivo do Sindicato  é defender qualquer vida que seja, sejam eles servidores, servidoras, suas famílias e os demais trabalhadores e trabalhadoras vinculadas e que, desde o início, vem defendendo o diálogo com a Administração e o trabalho remoto como única forma de proteção da vida de todos que fazem parte da comunidade do Judiciário Federal da Bahia”, declarou ele.

 

Ponto Paralelo

O SINDJUFE-BA disponibiliza, através do link (https://forms.gle/XJzfHNV54e5x8JDn8), o Ponto Paralelo. A função do ponto paralelo é registrar informações, presença do servidor/a na greve sanitária e demonstrar que não está faltando ao serviço, mas exercendo um direito que lhe é assegurado na Constituição da República: a Greve.

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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