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Notícia postada dia 04/12/2019

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NOTA DA DIRETORIA DO SINDJUFE-BA SOBRE A CHACINA EM PARAISÓPOLIS, SÃO PAULO

NOTA DA DIRETORIA DO SINDJUFE-BA SOBRE A CHACINA EM PARAISÓPOLIS, SÃO PAULO

O que ocorreu na favela de Paraisópolis, em São Paulo, foi uma chacina. Nove jovens negros foram executados de forma cruel e covarde. A ação criminosa da Polícia Militar do governador João Dória (PSDB) mostra o racismo institucional e a criminalização da pobreza existente em nosso país. A polícia nunca chega atirando, nem invadindo festas e residências nos bairros dos ricos.

O SINDJUFE-BA se junta às diversas entidades e movimentos sociais que repudiam a ação violenta da polícia e exigem a apuração e punição a todos os envolvidos na chacina de Paraisópolis.

Não podemos aceitar que crimes como estes sigam impunes no Brasil. Não podemos esquecer o massacre do Carandiru, ocorrido em 2 de outubro de 1992, no governo de Luiz Antônio Fleury (MDB), onde esta mesma polícia de São Paulo matou 111 presidiários, com os mesmos requintes de crueldades que executou os adolescentes de Paraisópolis. O Rio de Janeiro está manchado até hoje pela chacina da Candelária, ocorrida no dia 23 de julho de 1993, no governo de Leonel Brizola (PDT), onde oitos crianças e adolescentes negros foram mortos. Aqui na Bahia, jamais esqueceremos da chacina do Cabula, ocorrida em 6 de fevereiro de 2015, onde 12 jovens, negros e pobres, foram assassinados pela Policia Militar. O governador Rui Costa (PT) teve a desfaçatez de comparar a ação dos policiais assassinos a de artilheiros na frente ao gol.

Repudiamos e chamamos a todos a se levantar contra o genocídio do povo negro, hoje incentivado pelo discurso racista de Bolsonaro, que pretende aprovar o “excludente de ilicitude”, que na prática, equivale a autorizar as polícias a seguirem matando o povo negro, pobre e morador das periferias.

- Basta de genocídio e de criminalização da pobreza!
- Apuração e punição aos envolvidos na chacina de Paraisópolis!
- Não ao “excludente de ilicitude” do presidente Bolsonaro e do ministro Sérgio Mouro!

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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