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Notícia postada dia 15/08/2019

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Sindjufe-BA participa de terceira Manifestação Nacional em Defesa da Educação e contra Reforma da Previdência

Sindjufe-BA participa de terceira Manifestação Nacional em Defesa da Educação e contra Reforma da Previdência

Após as manifestações que ocuparam as ruas de diversos estados do Brasil no mês de maio, estudantes, professores e lideranças de movimentos sociais e de partidos políticos se organizaram para uma nova onda de protestos nesta terça-feira, 13, em todo o País, que foi o 3º Ato em Defesa da Educação, também nomeado nas redes sociais como 'Tsunami da Educação' e oficializado como Dia Nacional das Mobilizações.

Os atos foram convocados pela União Nacional dos Estudantes (UNE), com o objetivo de defender a autonomia universitária, além de firmar posicionamento contrário ao projeto "Future-se" do Ministério da Educação (MEC), que tem como proposta a terceirização da educação pública – e também de mobilizar a população contra a reforma da previdência que é a pauta mais atual da luta dos trabalhadores.

“Estamos protestando contra o desmonte da previdência e pelas liberdades democráticas. Não podemos viver em uma sociedade, onde os trabalhadores têm seus diretos surrupiados na calada da noite por um congresso repleto de corruptos. Não vamos admitir que  o governo roube a nossa previdência em quase um trilhão para dar aos banqueiros. Os que constroem o país com o suor do seu trabalho, não vão morrer na miséria porque Bolsonaro e seus amigos milicianos querem entregar o Brasil a um grupo de banqueiros”, protestou Jailson Lage, Coordenador do SINDJUFEBA

Em Salvador, os diretores do SINDJUFEBA marcaram presença nas ruas, participando ativamente da manifestação engrossando o coro dos que defendem a importância de lutarmos contra todos os ataques perpetrados por esse governo, pois eles atingem a todo o povo brasileiro, independentemente da faixa de idade.
A concentração teve inicio às 9h00, na Praça do Campo Grande e caminhou pela Av. Sete até a Praça Castro Alves.

Cristiano Cabral, trabalhador da Justiça Federal e militante do Coletivo Esquerda no Judiciário também conversou com a redação do SINDJUFEBA sobre a motivação para participar da terceira manifestação nas ruas em prol da educação e previdência públicas: “As manifestações representam um momento importante no processo de mobilização em defesa dos direitos e liberdades democráticas do nosso país. Os direitos sociais como um todo vêm sendo duramente atacados no ultimo período com uma sucessão de declarações governamentais que indicam o cerceamento das liberdades de organização e expressão. Nesse sentido o dia de hoje (13/08) tem papel fundamental de resposta da classe trabalhadora e da juventude. A mobilização há de continuar, não somente nas ruas, mas na rotina, local de trabalho e estudo, para a derrota de um projeto de extrema direita, que aplica um programa ultra neoliberal, autoritário e afim de um golpe de estado”, Concluiu Cristiano.

Os dados oficiais informam que 38 cidades de 17 estados e do Distrito Federal registraram atos até às 12h30. Os manifestantes também se opõem à reforma da Previdência proposta pelo Governo Jair Bolsonaro, que atualmente tramita no Senado Federal.  No nordeste houve a participação do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Sergipe e Alagoas. Em Feira de Santana, a cerca de cem quilômetros de Salvador também houve mobilização.

Júnior Servidor do TRE, também nos contou a importância e contribuição das manifestações para a história do Brasil: Talvez a melhor definição da importância dos atos seja a de uma colega que estava lá, e disse: "Ontem ao assistir ao jornal, e ver que as maldades do governo não param decidi que eu tenho que ir às ruas, mesmo que seja a única". "Os atos" são uma maneira de fortalecer e agregar os que não concordam com as medidas impostas por este governo, e de fomentar a resistência.  Sobre a Reforma da Previdência ela é ruim em todos os sentidos, não apenas porque será mais difícil de reunir os requisitos para se aposentar no caso de muitos, como na questão de que afetará negativamente a economia do país, por retirar dinheiro dos trabalhadores, consequentemente do mercado, do comércio, do consumo, aumentando o número de desempregados e de informais”, pontuou ele.

Nos últimos anos, diversos governos constituídos caíram ao redor do mundo, influenciados pela pressão das ruas. Como no caso dos Protestos da Primavera Árabe foram responsáveis por diversas deposições. Por isso queremos enfatizar o quanto é importante ir às ruas e manifestar a insatisfação com o atual governo!

Ainda em entrevista com a equipe Jornalística do Sindicato, conversamos com Lindinalva Ribeiro, também membro da atual diretoria do SINDJUFE-BA, sobre a manifestação: “Em momentos como o que vivemos é imprescindível que a classe trabalhadora reaja aos ataques perpetrados pelo governo Bolsonaro. Hoje os estudantes, juntamente com as trabalhadoras e trabalhadores deram mais um passo para o enfrentamento a esse governo nefasto. Esse ato foi marcado pela presença de servidores dos diversos órgãos da categoria do Judiciário Federal.  O Sindicato esteve presente no bloco da CSP Conlutas. Seguimos juntos com essa Central, afirmando que necessitamos de uma nova greve geral. Precisamos ocupar Brasília e derrotar a política de austeridade desse governo.  A Reforma da Previdência é desnecessária e extremamente danosa para os trabalhadores”, finalizou ela.

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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