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O dia 1° de abril de 2019 marca os 55 anos do golpe militar. A deposição de um presidente pelos militares e a declaração de vacância do cargo ainda com o presidente em solo nacional, deu o tom do que aconteceria a partir de então no Brasil.

Após João Goulart, apelidado desde criança como “Jango”, discursar de forma incisiva no aniversário de 40 anos da Associação de Subtenentes e Sargentos, no Automóvel Clube, o clima ficou tenso entre o presidente da República e a elite brasileira descontente com a intenção do presidente em conceder direitos aos trabalhadores. Fatos se desenrolaram como o “comício-monstro” da Central do Brasil que pressionava pela aprovação das reformas de base e demonstrou ao mesmo tempo, a disposição das elites à realização do golpe como forma de impedir as reformas que "Jango" intencionava aplicar no Brasil para melhorar a vida dos brasileiros mais pobres.

O ápice foi no dia 1° de abril de 1964, com um golpe militar que encerrou o governo Jango, eleito democraticamente, lançando o Brasil em uma das fases mais sombrias, tortuosas e cruéis da sua história, que durou 21 anos.

Em várias Capitais do País, diversas entidades e movimentos sociais realizam Ato em memória das vítimas da ditadura militar de 64. 

QUEM CONHECE A HISTÓRIA NÃO APOIA!
DITADURA NÃO SE COMEMORA, SE REPUDIA!

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