SINDJUFE-BA

Mandem e-mail, zap, postem nas páginas deles, compareçam nas atividades chamadas pelos seus sindicatos! Direitos históricos dos trabalhadores brasileiros não serão retirados por uma gang de corruptos!

O governo tenta desesperadamente aprovar a reforma trabalhista no dia 11, mas tem medo de não conseguir.

Temer afirma contar com 43 votos favoráveis em um contingente de 81 Senadores. Como não se trata de emenda constitucional, basta maioria simples para aprovar esse projeto nefasto aos trabalhadores. Por isso ele faz de tudo, desde retaliar senadores que votarem contra, como fez com o Senador Hélio José (PMDB/DF) que votou contra a reforma na Comissão de Assuntos Sociais (o senador teve exonerado dois indicados seus no governo), até oferecer cargos e liberação de verbas (houve denúncia de pagamento de até 4 milhões a quem votar a favor).

Em dezembro passado essa reforma era tida como extremamente fácil de passar, assim como a da previdência - mesmo esta sendo emenda e por isso precisar de ¾ dos senadores -. O clima era bastante favorável à época por ser final de ano e o governo estar a poucos meses no poder. Porém o quadro vem mudando totalmente desde fevereiro com as mobilizações populares que culminaram no OCUPA BRASiLIA em 24/04, e com as delações da JBS, além de outras denúncias graves envolvendo o primeiro escalão do governo e a própria figura do presidente. O governo perdeu totalmente a moral e força política para seguir com o calendário de votações, e desde março (para quando estava prevista a votação da reforma da previdência) vimos uma série de adiamentos de votações e corrida de caça a votos, sem nenhum escrúpulo nem pudor.

Agora Temer, pressionado pelos seus títeres, busca dar prova de que tem condições de seguir com a agenda que o alçou à presidência - para não ser rifado pelos seus chefes e acabar defenestrado do palácio com grandes chances de ir para a cadeia – e marca para essa terça uma nova votação da trabalhista. Ele e Romero Jucá buscam votos agora de Dario Berger (PMDB/SC), Laslier Martins (PSD/RS), Magno Malta (PR/ES), Omar Aziz (PSD/AM, Ronaldo Caiado (DEM/GO) para garantir a vitória. Mas continuará enfrentando a resistência dos trabalhadores, nas ruas, e nas redes sociais pressionando os parlamentares, que precisarão dos eleitores já no próximo ano.

Essa reforma não interessa ao povo brasileiro, e esse congresso nem o presidente têm calibre moral para propor qualquer alteração nos direitos históricos dos trabalhadores!

SINDJUFE-BA

Sindicato de Luta